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11 de janeiro de 2012

Torcedora louca faz 5 tatuagens de Marcos é o amor da minha vida




Torcedora faz 'loucura' e homenageia goleiro aposentado
Entre as inúmeras atrações que marcaram a despedida do goleiro Marcos do Palmeiras nesta quarta-feira, na Academia de Futebol, uma em especial chamou a atenção. Com diversas tatuagens do agora ex-atleta espalhadas pelo corpo, a torcedora Vanessa Amaral, 31 anos, disse que o eterno camisa 12 alviverde é o "amor da vida dela" e que ele até a chamou de "louca" pelos desenhos.
DIEGO GARCIA
DIRETO DE SÃO PAULO
Ele me chama de 'louca' quando vê elas, mas eu falo para ele que vou continuar fazendo", definiu Vanessa, que tinha o corpo todo desenhado com imagens do rosto de Marcos. "Tenho cinco tatuagens para o Marcos. Uma na perna, que é o autógrafo dele, duas nas costas, uma no braço e vou fazer mais uma hoje de tarde", continuou. Nesta quarta, ela diz que ainda fará um símbolo do "São Marcos".
"Meu maior ídolo e, depois do meu pai, o único amor da minha vida", emendou a torcedora, que se disse extremamente triste pelo adeus do ídolo. "Uma tristeza muito grande essa despedida, e é como ele falou: parece que morreu um parente querido", definiu.
Além de Vanessa, um "padre" convocando Marcos para uma procissão e as pizzas providenciadas pelo Palmeiras foram outros atrativos à parte da despedida do goleiro. O ex-camisa 12 deixou o clube após 20 anos e inúmeros títulos, como a Copa Libertadores de 1999, considerado o maior deles.
Exemplo de amor à camisa no futebol moderno
A carreira de Marcos pode ser classificada como uma das mais bonitas dos últimos anos. Mesmo consagrado e objeto de desejo de grandes clubes europeus durante a trajetória dentro dos gramados, o goleiro deu um raro exemplo de "amor à camisa" no futebol moderno. O camisa 12 permaneceu os quase 20 anos de vida futebolística na mesma instituição: a Sociedade Esportiva Palmeiras.
Com a camisa alviverde, Marcos conquistou os maiores títulos da organização paulista. Campeão brasileiro nos anos de 1993 e 1994, o goleiro alcançou o auge da carreira. Em um espaço de apenas três meses, deixou o banco de reservas para se tornar um dos principais responsáveis pelo título inédito da Copa Libertadores da América de 1999, a maior glória obtida pelo Palmeiras até hoje.
Já tratado como ídolo, Marcos conquistou ainda mais a torcida na edição seguinte da competição sul-americana. Embora tenha passado por um péssimo momento de pressão, após falhar na decisão do Mundial de 1999 (não conseguiu interceptar um cruzamento de Ryan Giggs, que resultou no gol do título do Manchester United, marcado por Roy Keane), o goleiro se tornou símbolo da vitoriosa geração alviverde ao novamente impedir o arquirrival Corinthians de seguir no torneio.
Na semifinal, Marcos defendeu o pênalti cobrado por Marcelinho Carioca, principal ídolo corintiano na época, e classificou o Palmeiras à decisão da Libertadores de 2000 - competição na qual o time acabou como vice-campeão.
Ídolo consolidado dentro do clube, Marcos atingiu o Brasil inteiro em 2002. Goleiro de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, o representante palmeirense vestiu a camisa 1 da Seleção Brasileira e teve participação fundamental na conquista do pentacampeonato, especialmente na decisão contra a Alemanha.
As grandes atuações despertaram o interesse europeu. O Arsenal, depois de conhecer o goleiro palmeirense na Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, buscou a contratação de Marcos. Entretanto, na contramão do futebol moderno de negócios, o jogador rejeitou a proposta e seguiu na instituição alviverde, apesar do rebaixamento à Série B do Brasileiro em 2003.
Marcos passou pela pior crise da história palmeirense sem ter o respeito adquirido durante o fim da década de 90. O jogador seguiu convivendo com lesões, alguns vexames (como a goleada de 7 a 2 para o Vitória, pela Copa do Brasil de 2003, no Palestra Itália) e grandes atuações. O último título conquistado pelo camisa 12 no único clube da carreira foi o Campeonato Paulista de 2008.
FICHA TÉCNICA
Nome: Marcos Roberto Silveira Reis
Posição: Goleiro
Cidade de nascimento: Oriente (SP)
Nascimento: 4 de agosto de 1973
Altura: 1,93 m
Camisa preferida: 12
Jogos pelo Palmeiras: 530
Jogos pela Seleção Brasileira: 29
Clubes: Palmeiras
Títulos: Campeonato Brasileiro (1993 e 1994); Campeonato Paulista (1994, 1996 e 2008); Copa do Brasil (1998); Copa Mercosul (1998); Copa Libertadores (1999); Torneio Rio-São Paulo (2000); Copa dos Campeões (2000); Campeonato Brasileiro Série B (2003).
Pela Seleção: Copa América (1999); Copa do Mundo (2002) e Copa das Confederações (2005)

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